Odisséia Insana ao Grito Rock-Uberlandia !

Salve salve .......
O post de hoje vem relatar toda odisséia do Ruído Jack pelo triangulo mineiro no festival “Grito Rock Uberlândia” no qual a banda teve uma boa oportunidade de mostrar o seu trabalho para o publico uberlandense.
Iniciando a trajetória no dia 2 de fevereiro por volta das 03:33 da madruga, o Ruído começa os preparativos para a viajem. Para o bel-prazer de Rafael Dinnez, Alexandre Fudaum e Tim (Arma-X) quando chegam a casa de César Negaum, o próprio já se encontra acordado, de malas prontas, baixo afinado e aprontando aquele cafezinho para os camaradas.(isso que é companheiro de banda!)Armada toda a bagagem no bagageiro(bagageiro = lugar que coloca bagagem) saímos em direção a casa de Mariana Morena que, por ventura, nos enrolou por uns vinte minutos, onde parecia levar metade de sua casa em 3 malas pequenas,mochilas, etc (detalhe para a cadela Jannis que quis viajar com a banda). Com toda a bagatela de M. Morena no carro, alçamos vôo ( de carro) exatamente as 04:50 da manhã com destino a Berlândia.
Já na estrada, onde todos estavam super empolgados, ansiosos pelo sono que não chegava, foi preciso rolar aquele rock'n'roll para trilha da viagem. Começando com Black Crowes, seguido de Los Hermanos, Rage Against, Pato Fu, entre tantos outros cds da requintada “Cdteca” de CésarNegaum(Jabá). A primeira parada ocorreu logo depois de Pirapora-Mg, num posto safadíssimo onde a porta do banheiro masculino estava vedada por tijolos (temos fotos comprovando), mas em compensação o café era bom! Forte e sem açúcar, café de macho.
(Obs: agradecimento a avó de Alexandre pela apetitosa torta salgada de carne moída)
Passado alguns quilômetros, paramos mais uma vez, para ingerir a “tão saborosa torta", aproveitamos também para esticarmos as pernas, atender as necessidades fisiológicas e colocar um álcool na carroça.
Sem mais “Milongas” (Bah tchê), alias, há de se relatar a Scania vermelha matadora que perseguiu o “Ruído Carroça-Gol-Alugado” por uns 50 km, sendo que estávamos a 120 km/h a principio e a Scania matadora colada na nossa traseira, no momento da ultrapassagem estávamos a 170 km/h e a Scania matadora sem maiores dificuldades nos ultrapassou, mas neste momento agente tinha parado pra pescar um surubim de quase 2 metros (1,87 cm) em uma lagoa próxima.
Com toda a demora, alegria e cansaço chegamos a Uberlândia, totalmente desnorteados sem saber onde era o Goma - Espaço Cultural, mas entramos em contato com a galera da produção que nos “norteou” até o hotel onde ficaríamos em repousou e descanso (há alguma diferença entre repouso e descanso?)
Obs. O restaurante (árabe) em que almoçamos, logo que chegamos, é excelente, recomendamos, Rafael e Alexandre sugerem o churrasco da casa.
Descansados, O Ruído Jack dirige-se ao Goma - Espaço Cultural para conhecer a casa de shows, o espaço é super legal com exposições de artes plásticas e toda uma estrutura visual contemporânea, porém a sonorização deixou um pouco a desejar. Tomando algumas cervejas no Goma, recebemos o convite para irmos a Rádio Universitária da Ufu, para uma entrevista no programa “Escombro”. A entrevista foi divertidíssima para o Ruído, pois tivemos a oportunidade de divulgar nossas músicas em um meio de comunicação fabuloso, que é o rádio, entre as músicas Alexandre Fudaum acabou contando um misto da piada “Abuh e Abel” com “Chama seu pai pra dentro” e além do Ruído rolou entrevista com a galera do Deize Confusa de Sampa.
Logo a após a entrevista fomos para o restaurante para o jantar que nos aguardava. Em seguida fomos para o hotel para prepararmos para o show.
È chegado o tão esperado momento para o Ruído,” o Show”, em meio a platéia desconhecida o Ruído não deixa-se intimidar e toca a primeira canção “Zé Feliz” apresentando assim o PequiRock poderoso para o público uberlandense. O público no inicio que pareceu tímido, após alguns minutos já se sentiam contagiados pelas músicas dançantes, pesadas e de “bater cabeça” da banda. Quando o Ruído tocou “O estranho mundo de Jack” boa parte do público cantou o refrão ensinado pelo vocalista.
O show foi prazeroso para a banda, uma experiência que acrescentou demais ao Ruído diante de bandas com a mesma intenção que é a maior propagação das suas músicas. O Ruído agradece toda a produção do Grito-Rock e do Goma - Espaço Cultural pelo convite e pela hospitalidade (dá pra usar essa palavra aqui?) a qual o Ruído recebeu.
No domingão, retornamos a nossa terrinha de sol quente, de volta a estrada, na qual chovia bastante, um trecho “buracado” onde o “Ruído-carroça-gol-alugado” não escapou da tocaia de um buraco (quase chegando em Pirapora), mas o problema foi facilmente contornado e chegamos em Montes Claros cansados e, porem, prontos para mais uma jornada de trabalho (para uns) e ócio criativo (para outros)...
Até a próxima...

Obs. Muito obrigado a quem leu todo o post...